quarta-feira, outubro 31, 2007

Sintropia

Em breves palavras podemos dizer que a Sintropia é o contrário de Entropia. Enquanto que a entropia diz respeito a desordem, guerra, destruição, a sintropia relaciona -se com a vida, o amor, a natureza, a evolução, a harmonia...





Termopares







Os termopares são dispositivos electrónicos com larga aplicação para a medição de temperatura. São baratos, podem medir uma vasta gama de temperaturas e podem ser substituídos sem introduzir erros relevantes.




A sua maior limitação é a exactidão, uma vez que erros inferiores a 1 °C são difíceis de obter. Uma termopilha é o nome que se dá a um conjunto de termopares ligados em série. Um exemplo da aplicação de termopares e termopilhas pode ser a medição de temperaturas em linhas de gás.





Thomas Johann Seebeck (nascido a 9 de Abril de 1770 e falecido a 10 de Dezembro de 1831) foi o físico responsável pela descoberta em 1821 do efeito termoeléctrico.
Em 1821, descobriu o efeito termoeléctrico que refere que, uma junção de metais distintos produz uma tensão eléctrica cujo valor depende dos materiais que a compõem e da temperatura a que se encontra. Este efeito é conhecido como efeito de Seebeck e é neste princípio que se baseia o funcionamento do termopar.




Embora praticamente se possa construir um termopar com qualquer combinação de dois metais, utilizam-se apenas algumas combinações normalizadas, isto porque possuem tensões de saída previsíveis e suportam grandes gamas de temperaturas.




Os termopares disponíveis no mercado têm os mais diversos formatos, desde os modelos com a junção a descoberto que têm baixo custo e proporcionam tempos de resposta rápidos, até aos modelos que estão incorporados em sondas. Está disponível uma grande variedade de sondas, adequadas para diferentes aplicações (industriais, científicas, investigação médica, etc...).
Quando se procede à escolha de um termopar deve-se ponderar qual o mais adequado para a aplicação desejada, segundo as características de cada tipo de termopar, tais como a gama de temperaturas suportada, a exatidão e a confiabilidade das leituras, entre outras.





Existem portanto vários tipos de Termopares:




Tipo K (Cromel / Alumel)
O termopar tipo K é um termopar de uso genérico. Tem um baixo custo e, devido à sua popularidade estão disponíveis variadas sondas. Cobrem temperaturas entre os -200 e os 1370 °C, tendo uma sensibilidade de aproximadamente 41µV/°C.



Tipo E (Cromel / Constantan)
Este termopar tem uma elevada sensibilidade (68 µV/°C) que o torna adequado para baixas temperaturas.




Tipo J (Ferro / Constantan)
A sua gama limitada (-40 a 750 °C) é a responsável pela sua menor popularidade em relação ao tipo K. Aplica-se sobretudo com equipamento já velho que não é compatível com termopares mais ‘modernos’. A utilização do tipo J acima dos 760 °C leva a uma transformação magnética abrupta que lhe estraga a calibração.





Tipo N (Nicrosil / Nisil)
A sua elevada estabilidade e resistência à oxidação a altas temperaturas tornam o tipo N adequado para medições a temperaturas elevadas, sem recorrer aos termopares que incorporam platina na sua constituição (tipos B, R e S). Foi desenhado para ser uma “evolução” do tipo K.



Tipo B (Platina / Ródio-Platina)
Os termopares tipo B, R e S apresentam características semelhantes. São dos termopares mais estáveis, contudo, devido à sua reduzida sensibilidade (da ordem dos 10 µV/°C), utilizam-se apenas para medir temperaturas acima dos 300 °C. Note-se que devido à reduzida sensibilidade destes termopares, a sua resolução de medida é também reduzida.
Adequado para medição de temperaturas até aos 1800 °C. Contra aquilo que é habitual nos outros termopares, este origina a mesma tensão na saída a 0 e a 42 °C, o que impede a sua utilização abaixo dos 50 °C.



Tipo R (Platina / Ródio-Platina)
Adequado para medição de temperaturas até aos 1600 °C. Reduzida sensibilidade (10 µV/°C) e custo elevado.


Tipo S (Platina / Ródio-Platina)
Adequado para medição de temperaturas até aos 1600 °C. Reduzida sensibilidade (10 µV/°C), elevada estabilidade e custo elevado.



Tipo T (Cobre / Constantan)
É dos termopares mais indicados para medições na gama dos -270 °C a 400 °C.





Note-se que a escolha de um termopar deve assegurar que o equipamento de medida não limita a gama de temperaturas que consegue ser medida.










Bibliografia:



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Soro fisiológico: composição, aplicações, cuidados de manuseamento



O Soro fisiológico é uma solução isotónica em relação aos líquidos corporais, que contêm 0,9%, em massa, de NaCl em água destilada, ou seja, cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal.
Assim, 100 mL de soro fisiológico contem 0,354 gramas de Na+ e 0,546 gramas de Cl-, com pH = 6,0.




O Soro fisiológico, por sua vez, pode ter diferentes aplicações, como por exemplo:
Higienização nasal, para pacientes com constipações, gripes ou com sintomas alérgicos. Pode ainda ser útil na limpeza de ferimentos, limpeza de lentes de contacto e em preparados para microscopia.



Este soro quando aplicado no nariz diminui a viscosidade do muco e assim facilita a sua eliminação. Com isso, melhora a função mucociliar do nariz, que tem como objectivo impedir a entrada de organismos 'invasores" do aparelho respiratório, como poluentes, bactérias etc. A higienização regular é importante para limpar a cavidade nasal e seios paranasais das partículas filtradas e manter um ambiente o mais estéril possível para melhor acção das estruturas de defesa.


O soro fisiológico deve estar num local frio como o frigorifico para não haver contaminação bacteriana ou de impurezas do ar. Mas, é preciso lembrar que ele não deve ser usado gelado, por causa da sua capacidade de desencadear reações desagradáveis no paciente. Porém, a conservação no frigorifico, não garante 100% a prevenção à invasão de bactérias ou outros microorganismos para o interior do conteúdo. O soro fisiológico sem conservantes, depois de aberto, pode ser facilmente contaminado após 24 horas de exposição ao ar ambiente, mesmo se armazenado no frigorifico.



Aquando a utilização do soro fisiológico, deve ter-se alguns cuidados de manuseamento pois por vezes contém aditivos e por isso não podem ser utilizados em oftalmologia. Uma opção segura é a utilização do soro formulado em condições estéreis.



***Tomem cuidado:


A grande maioria dos descongestionantes nasais, fartamente vendidos nas farmácias, feitos à base de soro fisiológico, contêm na sua fórmula conservantes, considerados agentes irritantes da mucosa nasal. Vários trabalhos científicos comprovaram esse facto. O estudo mais recente, divulgado em setembro de 2003, na Arch. Otolaryngology Head Neck Surg., mostrou que o cloreto de benzalcônio, o conservante mais comumente utilizado, causa danos na actividade mucociliar e gera uma agressão que pode causar crises de broncoespasmo e asma, além de rinite medicamentosa.

Deve ser considerado como um medicamento, portanto, só deve ser usado sob prescrição médica.

Bibliografia:


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