A água destilada é largamente utilizada no dia-a-dia como água purificada.
Durante a destilação, as impurezas são removidas por um processo de evaporação, seguido de uma condensação.
A água pode ser destilada, isto é, sujeita a duas destilações sucessivas para melhorar o grau de pureza.
A água bidestilada ainda está longe de ser uma água muito pura!
Um outro processo de purifcar a água, mais eficaz, é a desionização, uma técnica que permite remover os sais.
A água desionizada é uma água que não tem praticamente sais dissolvidos, mas pode ainda conter compostos não iónicos, como sílica ou matéria orgânica.
A desionização da água implica a sua passagem por uma resina de troca iónica.
Durante a passagem da água ocorre uma troca de iões com a resina.
Os iões negativos (sulfato, carbonato, cloreto) ficam retidos na resina e são substituídos por iões hidróxido.
Os iões positivos (sódio , potássio , cálcio , magnésio) são trocados pelo ião hidrogénio.
Os desionizadores de laboratório incorporam invariavelmente cartuchos de leitos mistos de resinas de permuta iónica que ou são devolvidos a uma estação de regeneração para recarregar quando ficam exaustos ou então são descartados. A ELGA foi pioneira no que toca ao conceito de regeneração colectiva de resinas de permuta iónica e as suas estações de regeneração estão entre as maiores do mundo.
Para os trabalhos laboratoriais mais exigentes utiliza-se água bidestilada que depois é desionizada.
Por fim, é filtrada através de uma membrana de baixa porosidade para remover a matéria orgânica.
Podem ser bebidas estes tipos de águas?
A ingestão acidental de águas purificadas não representa perigo para a saúde.
Mas, se a ingestão for regular,o corpo pode ficar privado dos sais de que necessita,
o que pode causar problemas de descalcificação(falta de cálcio nos ossos e nos dentes)
ou problemas cardiovasculares.
Apesar de não constituir um perigo imediato, beber água purificada pode ser prejudicial à saúde.