sexta-feira, novembro 23, 2007

Desionização da água

Como obter água purificada?


A água destilada é largamente utilizada no dia-a-dia como água purificada.


Durante a destilação, as impurezas são removidas por um processo de evaporação, seguido de uma condensação.
A água pode ser destilada, isto é, sujeita a duas destilações sucessivas para melhorar o grau de pureza.
A água bidestilada ainda está longe de ser uma água muito pura!

Um outro processo de purifcar a água, mais eficaz, é a desionização, uma técnica que permite remover os sais.
A água desionizada é uma água que não tem praticamente sais dissolvidos, mas pode ainda conter compostos não iónicos, como sílica ou matéria orgânica.





A desionização da água implica a sua passagem por uma resina de troca iónica.
Durante a passagem da água ocorre uma troca de iões com a resina.
Os iões negativos (sulfato, carbonato, cloreto) ficam retidos na resina e são substituídos por iões hidróxido.
Os iões positivos (sódio , potássio , cálcio , magnésio) são trocados pelo ião hidrogénio.



Os desionizadores de laboratório incorporam invariavelmente cartuchos de leitos mistos de resinas de permuta iónica que ou são devolvidos a uma estação de regeneração para recarregar quando ficam exaustos ou então são descartados. A ELGA foi pioneira no que toca ao conceito de regeneração colectiva de resinas de permuta iónica e as suas estações de regeneração estão entre as maiores do mundo.

Para os trabalhos laboratoriais mais exigentes utiliza-se água bidestilada que depois é desionizada.



Por fim, é filtrada através de uma membrana de baixa porosidade para remover a matéria orgânica.



Podem ser bebidas estes tipos de águas?

A ingestão acidental de águas purificadas não representa perigo para a saúde.
Mas, se a ingestão for regular,o corpo pode ficar privado dos sais de que necessita,
o que pode causar problemas de descalcificação(falta de cálcio nos ossos e nos dentes)
ou problemas cardiovasculares.

Apesar de não constituir um perigo imediato, beber água purificada pode ser prejudicial à saúde.


Bibliografia:


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Sites:

HEMODIÁLISE

O que é a hemodiálise?



A hemodiálise é um procedimento que filtra o sangue.


A hemodiálise é realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou agúda, já que nesses casos o organismo não consegue eliminar tais substâncias devido à falência dos mecanismos excretores renais.

Através da hemodiálise são, assim, retiradas do sangue substâncias que, quando em excesso, trazem prejuízos ao corpo, como a uréia, potássio sódio e água.



Como é feita a hemodiálise?



A hemodiálise é feita com a ajuda de um dialisador (capilar ou filtro).
Odialisador é formado por um conjunto de pequenos tubos chamados "linhas". Durante a diálise, parte do sangue é retirado do corpo, passa através da linha num lado, onde o sangue é filtrado, e retorna ao paciente pela linha do lado oposto. Actualmente tem havido um grande progresso em relação à segurança e à eficácia das máquinas de diálise, tornando o tratamento bastante seguro. Existem alarmes que indicam qualquer alteração que ocorra no sistema (detectores de bolhas, alteração de temperatura e do fluxo do sangue, etc).



Quanto tempo dura a hemodiálise?



Em geral, a hemodiálise é feita três vezes por semana, com duração de quatro horas cada sessão. Podem existir variações neste tempo de acordo com o tamanho e a idade do paciente, assim como em uma mulher grávida.

Adultos de grande porte podem necessitar de um tempo maior. Actualmente, podemos medir a quantidade de diálise e podemos mudar essa quantidade, aumentado ou diminuindo o tempo de diálise, o número de sessões semanais, o fluxo de sangue ou o tamanho do dialisador.




Quem determina a duração da hemodiálise?


O médico é quem determina a quantidade de hemodiálise que o paciente precisa de acordo com o estado de actividade do corpo, da alimentação e ingestão de líquidos. O objectivo do tratamento é que o paciente esteja sempre a sentir-se bem, bem nutrido, livre de inchaços, com a pressão controlada e com os exames de sangue a mostrar a quantidade aceitável de potássio, uréia, etc.




Como é que o sangue é retirado do corpo?




A hemodiálise é feita por um tubo (cateter) que é colocado numa veia grossa, que é o acesso vascular para hemodiálise. É o que permite a retirada e a devolução do sangue para a pessoa.




O tipo mais freqüente de acesso vascular é a fístula.





Consiste numa ligação entre uma artéria e uma veia através de uma pequena cirurgia. Esta ligação permitirá a colocação de duas agulhas por onde o sangue sairá para o dialisador e depois será devolvido para a pessoa.






Esquema representativo do circuito de hemodiálise. O sangue é retirado do paciente por um acesso venoso e impulsionado por uma bomba até o filtro, sendo então devolvido ao paciente.










Bibliografia:

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Sites:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hemodi%C3%A1lise
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?224

sexta-feira, novembro 09, 2007

Leveduras


As leveduras, como os bolores e cogumelos,

são fungos, que se apresentam, usual e

predominantemente, sob forma unicelular.




As leveduras reproduzem- se assexuadamente multiplicando-se por gemulação, processo pelo qual na superfície da célula adulta (célula mãe), se desenvolve uma pequena saliência (célula-filha) que se transformará numa nova célula.




A etimologia da palavra levedura, tem origem no termo latino ,levare, com o sentido de crescer ou fazer crescer, pois as primeiras leveduras descobertas estavam associadas a processos fermentativos como o de pães que provocam um aumento da massa do pão pela libertação de gás.



Como células simples, as leveduras crescem e reproduzem-se mais rapidamente do que os bolores. Também são mais eficientes na realização de alterações químicas, por causa da sua maior relação área/volume.







As leveduras são capazes de crescimento anaeróbio facultativo.

Podem utilizar oxigénio, componente orgânico, como aceitador final de electrões, sendo um atributo valioso, porque permitem que esses fungos sobrevivam em vários ambientes. Se é dado acesso a oxigénio, as leveduras respiram aerobicamente para metabolizar hidratos de carbono formando dióxido de carbono e água; na ausência de oxigénio elas fermentam os hidratos de carbono e produzem etanol e dióxido de carbono




*Existem, aproximadamente, 350 espécies diferentes de leveduras, separadas em cerca de 39 géneros.


De seguida temos alguns exemplos de leveduras e sua utilização:



-Sacharomyces cerevisiae, S. ellipsoideus e S. calbergensis, são agentes normais da fermentação alcoólica utilizada na fabricação de vinhos, cervejas e fermentos.


-Zygosaccharomyces, tem capacidade de se desenvolverem em líquidos com alta concentração de açúcar. E por isso, responsáveis pela deterioração de mel, melaço e xaropes.


-Schizosaccharomyces, muito comum na superfícies de frutos, no solo, no bagaço e em substratos.


-Picchia, Hansenula e Debaryomyces responsáveis pela formação de filme na superfície de líquidos de origem vegetal, ácidos.


-Endomyces fiberliger, levedura capaz de produzir amilase.











Bibliografia:


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Site:http://campus.fortunecity.com/yale/757/levedura.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Levedura




















O pH

pH: o que é e como determiná-lo !



O que é o pH?



O pH ou potencial de hidrogénio iónico, é um índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio.


O conceito foi introduzido por S. P. L. Sørenser em 1909. O "p" deriva do alemão potenz, que significa poder de concentração, e o "H" é para o ião de hidrogénio (H+). O "p" equivale ao simétrico do logaritmo de base 10 da actividade dos iões a que se refere, ou seja,



pH= -log1o [H3O+]


em que [H3O+] representa a actividade de H3O+ em mol/dm3.


(H3o+ = H+)


A equação é simplesmente uma definição concebida com o objectivo de simplificar a representação numérica de [H+]. Como se pode ver, o pH é dado por um número positivo. Se não há o sinal menos a afectar o logaritmo, o pH seria um número negativo devido aos valores normalmente muito pequenos de [H+]. Repare-se que o termo [H+] na equação acima apenas diz respeito à parte numérica da concentração do ião de hidrogénio, pois não se pode determinar o logaritmo em unidades.


Assim, tal como a constante de equilíbrio, o pH de uma solução é uma quantidade adimensional.




Como o pH é simplesmente uma forma de exprimir a concentração do ião hidrogénio, as soluções ácidas e básicas a 25º C, podem ser identificadas
através dos seus valores de pH, como se segue:




. Soluções ácidas: [H+] > 1,0 x 10 -7 M, pH <>
. Soluções básicas: [H+] <> 7,00
. Soluções neutras: [H+] = 1,0 x 10 -7 M, pH = 7,00


***Quanto maior [H3O+], menor o valor do pH e mais ácida é a solução!







Como determinar o pH?

O pH pode ser determinado:

. por adição de um indicador de pH na solução em análise. A cor do indicador varia consoante o pH da solução.
. usando um medidor de pH acoplado a um eléctrodo de pH. O medidor de pH é um milivoltímetro com uma escala que converte o valor de tensão do eléctrodo de pH em unidades de pH. Este tipo de eléctrodo é chamado "ião selectivo".


nota :Um indicador é uma substância que varia de cor dentro de um pequeno intervalo de pH, devido ao facto de poder existir em duas ou mais formas que têm estruturas distintas e apresentam cores diferentes.



Os indicadores empregam-se para medir de modo apropriado o pH das soluções, uma vez que, em geral, a zona de viragem (mudança de cor) dos indicadores é de 2 unidades de pH.





Bibliografia:


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algumas informações foram retiradas do site:



quarta-feira, outubro 31, 2007

Sintropia

Em breves palavras podemos dizer que a Sintropia é o contrário de Entropia. Enquanto que a entropia diz respeito a desordem, guerra, destruição, a sintropia relaciona -se com a vida, o amor, a natureza, a evolução, a harmonia...





Termopares







Os termopares são dispositivos electrónicos com larga aplicação para a medição de temperatura. São baratos, podem medir uma vasta gama de temperaturas e podem ser substituídos sem introduzir erros relevantes.




A sua maior limitação é a exactidão, uma vez que erros inferiores a 1 °C são difíceis de obter. Uma termopilha é o nome que se dá a um conjunto de termopares ligados em série. Um exemplo da aplicação de termopares e termopilhas pode ser a medição de temperaturas em linhas de gás.





Thomas Johann Seebeck (nascido a 9 de Abril de 1770 e falecido a 10 de Dezembro de 1831) foi o físico responsável pela descoberta em 1821 do efeito termoeléctrico.
Em 1821, descobriu o efeito termoeléctrico que refere que, uma junção de metais distintos produz uma tensão eléctrica cujo valor depende dos materiais que a compõem e da temperatura a que se encontra. Este efeito é conhecido como efeito de Seebeck e é neste princípio que se baseia o funcionamento do termopar.




Embora praticamente se possa construir um termopar com qualquer combinação de dois metais, utilizam-se apenas algumas combinações normalizadas, isto porque possuem tensões de saída previsíveis e suportam grandes gamas de temperaturas.




Os termopares disponíveis no mercado têm os mais diversos formatos, desde os modelos com a junção a descoberto que têm baixo custo e proporcionam tempos de resposta rápidos, até aos modelos que estão incorporados em sondas. Está disponível uma grande variedade de sondas, adequadas para diferentes aplicações (industriais, científicas, investigação médica, etc...).
Quando se procede à escolha de um termopar deve-se ponderar qual o mais adequado para a aplicação desejada, segundo as características de cada tipo de termopar, tais como a gama de temperaturas suportada, a exatidão e a confiabilidade das leituras, entre outras.





Existem portanto vários tipos de Termopares:




Tipo K (Cromel / Alumel)
O termopar tipo K é um termopar de uso genérico. Tem um baixo custo e, devido à sua popularidade estão disponíveis variadas sondas. Cobrem temperaturas entre os -200 e os 1370 °C, tendo uma sensibilidade de aproximadamente 41µV/°C.



Tipo E (Cromel / Constantan)
Este termopar tem uma elevada sensibilidade (68 µV/°C) que o torna adequado para baixas temperaturas.




Tipo J (Ferro / Constantan)
A sua gama limitada (-40 a 750 °C) é a responsável pela sua menor popularidade em relação ao tipo K. Aplica-se sobretudo com equipamento já velho que não é compatível com termopares mais ‘modernos’. A utilização do tipo J acima dos 760 °C leva a uma transformação magnética abrupta que lhe estraga a calibração.





Tipo N (Nicrosil / Nisil)
A sua elevada estabilidade e resistência à oxidação a altas temperaturas tornam o tipo N adequado para medições a temperaturas elevadas, sem recorrer aos termopares que incorporam platina na sua constituição (tipos B, R e S). Foi desenhado para ser uma “evolução” do tipo K.



Tipo B (Platina / Ródio-Platina)
Os termopares tipo B, R e S apresentam características semelhantes. São dos termopares mais estáveis, contudo, devido à sua reduzida sensibilidade (da ordem dos 10 µV/°C), utilizam-se apenas para medir temperaturas acima dos 300 °C. Note-se que devido à reduzida sensibilidade destes termopares, a sua resolução de medida é também reduzida.
Adequado para medição de temperaturas até aos 1800 °C. Contra aquilo que é habitual nos outros termopares, este origina a mesma tensão na saída a 0 e a 42 °C, o que impede a sua utilização abaixo dos 50 °C.



Tipo R (Platina / Ródio-Platina)
Adequado para medição de temperaturas até aos 1600 °C. Reduzida sensibilidade (10 µV/°C) e custo elevado.


Tipo S (Platina / Ródio-Platina)
Adequado para medição de temperaturas até aos 1600 °C. Reduzida sensibilidade (10 µV/°C), elevada estabilidade e custo elevado.



Tipo T (Cobre / Constantan)
É dos termopares mais indicados para medições na gama dos -270 °C a 400 °C.





Note-se que a escolha de um termopar deve assegurar que o equipamento de medida não limita a gama de temperaturas que consegue ser medida.










Bibliografia:



motor de busca: wwww.google.pt




Soro fisiológico: composição, aplicações, cuidados de manuseamento



O Soro fisiológico é uma solução isotónica em relação aos líquidos corporais, que contêm 0,9%, em massa, de NaCl em água destilada, ou seja, cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal.
Assim, 100 mL de soro fisiológico contem 0,354 gramas de Na+ e 0,546 gramas de Cl-, com pH = 6,0.




O Soro fisiológico, por sua vez, pode ter diferentes aplicações, como por exemplo:
Higienização nasal, para pacientes com constipações, gripes ou com sintomas alérgicos. Pode ainda ser útil na limpeza de ferimentos, limpeza de lentes de contacto e em preparados para microscopia.



Este soro quando aplicado no nariz diminui a viscosidade do muco e assim facilita a sua eliminação. Com isso, melhora a função mucociliar do nariz, que tem como objectivo impedir a entrada de organismos 'invasores" do aparelho respiratório, como poluentes, bactérias etc. A higienização regular é importante para limpar a cavidade nasal e seios paranasais das partículas filtradas e manter um ambiente o mais estéril possível para melhor acção das estruturas de defesa.


O soro fisiológico deve estar num local frio como o frigorifico para não haver contaminação bacteriana ou de impurezas do ar. Mas, é preciso lembrar que ele não deve ser usado gelado, por causa da sua capacidade de desencadear reações desagradáveis no paciente. Porém, a conservação no frigorifico, não garante 100% a prevenção à invasão de bactérias ou outros microorganismos para o interior do conteúdo. O soro fisiológico sem conservantes, depois de aberto, pode ser facilmente contaminado após 24 horas de exposição ao ar ambiente, mesmo se armazenado no frigorifico.



Aquando a utilização do soro fisiológico, deve ter-se alguns cuidados de manuseamento pois por vezes contém aditivos e por isso não podem ser utilizados em oftalmologia. Uma opção segura é a utilização do soro formulado em condições estéreis.



***Tomem cuidado:


A grande maioria dos descongestionantes nasais, fartamente vendidos nas farmácias, feitos à base de soro fisiológico, contêm na sua fórmula conservantes, considerados agentes irritantes da mucosa nasal. Vários trabalhos científicos comprovaram esse facto. O estudo mais recente, divulgado em setembro de 2003, na Arch. Otolaryngology Head Neck Surg., mostrou que o cloreto de benzalcônio, o conservante mais comumente utilizado, causa danos na actividade mucociliar e gera uma agressão que pode causar crises de broncoespasmo e asma, além de rinite medicamentosa.

Deve ser considerado como um medicamento, portanto, só deve ser usado sob prescrição médica.

Bibliografia:


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Alguns sites: